quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Lamentável o que me aconteceu esses dias.
Onze e pouco da manhã, eu e mais 3 coleguinhas de aula (lembrando que todos temos a mesma idade) estavámos prester a embarcar em um ônibus para ir a uma cidade aqui perto fazer uma pesquisa lá - que não vem ao caso agora.
Os três subiram antes de mim, e eu com minha passagem na mão aguardava minha vez na fila.
Chegando na minha vez, estendi a mão pra entregar a passagem ao motorista, quando ele me disse:


"Menininha, quantos anos você tem?"
Me assustei com a pergunta, arregalei os olhos:
"16, por quê?"
Foi direto o tio:
"E você tem documentos aí?"



Tive que provar pro cara que eu tenho dezesseis. Discordo quando dizem que tamanho não é documento. O legal vai ser quando eu tiver 20 e me acharem com cara de 16.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sou, porque tu és...


Tudo começou naquela terça-feira, 6 de outubro de 2009. Chovia. É, um ano atrás. Um ano muitas pessoas entraram na minha vida e já saíram, sem muito esperar. Outras que estavam há tempos, também saíram equivocadamente, tu sabe muito bem. Tu sabe das inúmeras tentativas para nos afastarmos e o quão difícil elas foram. Mas tu permaneceu no meu caminho, e deve haver um motivo muito forte pra isso. Ainda o desconheço. Aliás, espero que tu não desvie dele tão cedo.
Até então não tínhamos a tal razão. Agora temos, não preciso nem dizer, está consignado nos meus olhos. A razão para acordar todos os dias. A razão pra continuarmos com essa loucura minha e tua. Que jamais se perca a magia do primeiro dia, que aquele tormento que tu me provoca nunca deixe de existir, e os detalhes, tudo está nos detalhes, pra sempre em nós.
Mas vem comigo, feche os olhos e me dê a mão. Esqueça tudo e vem. Vamos ser felizes e ir onde nosso amor nos levar. Quem sabe a gente descobre qual é o motivo de tudo isso, dessa loucura minha e tua né Pinko :D

terça-feira, 7 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Memórias


Envolvi o buquê de rosas cor-de-rosa entre meus dedos frios e trêmulos, peguei no braço do meu pai com força, esperando ouvir a marcha nupcial começar a tocar. Não deram 20 segundos da espera angustiante. Meus pés começaram a se mover lentamente enquanto eu atravessava a porta, levantei a cabeça e olhei direto pra ele, forcei um sorriso tentando disfarçar o nervosismo. Ele sorria pra mim, vi lágrimas escorregarem pelo seu rosto. Senti os olhares me seguirem enquanto eu desfilava por aquela passarela de orquídeas rumo ao altar. Andava em passos largos, queria chegar logo, minhas pernas quase não me sustentavam mais. Já estava concluindo o caminho, ele estava cada vez mais próximo de mim. Entreguei meu buquê para a mãe, meu pai soltou-me e beijou-me na testa. Ele chegou mais perto de mim, e sussurrou no meu ouvido "Hoje é o dia mais feliz da minha vida.", respondi com o sorriso, jamais conseguiria dizer alguma coisa naquela hora. Ele segurou minha mão, acariciando-a e me guiou até o altar. Lembro-me desse dia como se fosse hoje.