quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Uma breve descoberta

Você apareceu assim tão de repente, talvez destino ou apenas coincidência, sei lá. Fiquei completamente feliz por ter pelo menos conhecido esse sorriso, esse olhar tranquilo e atencioso que diz palavras tímidas e cautelosas, esse abraço que deixa as palavras mudas sem saber como sairem, por ter vivido com você, mesmo que por pouco tempo, mas foi um tempo que marcou, que a distância, mesmo que queira, não deixa a memória apagar. As palavras já não decifram mais o quanto você é especial, apenas dizem que valeu a pena, e acho que isso já é alguma coisa.

E eu não quero me limitar a viver apenas do que é possível, que pode fazer sentido. Quero só uma verdade inventada. Porque eu descobri que o verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom da voz, e pela meneira que olhos piscam e olham. Ama-se pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

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