Você apareceu assim tão de repente, talvez destino ou apenas coincidência, sei lá. Fiquei completamente feliz por ter pelo menos conhecido esse sorriso, esse olhar tranquilo e atencioso que diz palavras tímidas e cautelosas, esse abraço que deixa as palavras mudas sem saber como sairem, por ter vivido com você, mesmo que por pouco tempo, mas foi um tempo que marcou, que a distância, mesmo que queira, não deixa a memória apagar. As palavras já não decifram mais o quanto você é especial, apenas dizem que valeu a pena, e acho que isso já é alguma coisa.
E eu não quero me limitar a viver apenas do que é possível, que pode fazer sentido. Quero só uma verdade inventada. Porque eu descobri que o verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom da voz, e pela meneira que olhos piscam e olham. Ama-se pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
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