A porta bateu forte com a ajuda do vento fazendo um
estrondo, que logo depois se abafou com o silêncio perturbador. Não tinha mais
nada que eu pudesse fazer. Acendi um cigarro e olhei para fora da janela, o céu
estava escuro, sem estrelas, sem lua. Penetrei nos pensamentos mais esperançosos.
Olhei para o telefone, a vontade de
ligar tremia minhas mãos. Não tive coragem, só queria que ela voltasse para eu
poder olhar fundo nos seus olhos e dizer que agora eu tinha certeza de que
quando a confiança é quebrada, ela nunca volta a ser a mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário