domingo, 27 de março de 2011

Ahhhh, ela.

Ouvi alguém me chamar. Olhei pra trás, era ela. Estava vindo ao meu encontro, com o sorriso mais lindo que eu já vi estampado no rosto. Veio me impedir de partir daquele jeito, mas eu não tinha escolha. Segurou-me fortemente pelo braço, disse que amava e me beijou com paixão em baixo daquela chuva gelada. Naquele momento só veio uma coisa na minha cabeça: farei daquele beijo a minha mais doce lembrança daquele amor secreto. Pode vir até mim pelas sombras do passado, que eu lembrarei até o dia que eu morrer. Ela, mil mulheres vivendo dentro de uma só. Lembrarei dela e dos belos olhos, das risadas, do jeito que ela caminhava, do jeito que ela dizia meu nome, do tormento que ela me causava quando passava por mim, do perfume doce, dos cabelos macios, das mãos pequenas e delicadas, da dissimulação e o olhar mais interrogativo do mundo. Ela me inspira a viver, é única, enche a minha alma, me faz muito feliz. Quem sabe eu nunca mais a veja, mas já me sinto completamente satisfeito só por tê-la conhecido, por ela ter passado pela minha vida e por me feito sentir tanto amor em tão pouco tempo. Ahhh, ela.

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