terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eis o trágico amor


"[...] encontrei você jovem, ardente, feliz e tentei fazer de você o homem por quem clamara, do meio da minha ruidosa solidão. O que eu amava em você não era o homem que já existia, mas o que viria a existir. Você não aceita esse papel, rejeita-o como indigno de si; você é um amante vulgar. Faça como os outros, pague-me e não falemos mais nisso.


- Perdão, perdão. Esqueçamos o resto e não nos lembraremos senão de uma coisa: que pertencemos um ao outro, que somos jovens e que nos amamos. Faça de mim o que quiser, sou seu escravo, seu cão. Mas, pelo amor de Deus, rasgue a carta que enviei e não me deixe partir amanhã. Eu morreria."

2 comentários: